DIAS 6 E 13 DE NOVEMBRO VAMOS A OURO PRETO E MARIANA

O PROJETO INTERDISCIPLINAR DE EXCURSÃO ÀS CIDADES MINEIRAS CONTINUA A TODO VAPOR.

NOS DIAS 6 E 13 DE NOVEMBRO, AS TURMAS 1MA E 1MB IRÃO A OURO PRETO E MARIANA.

FINALIZAMOS O ANO LETIVO DE 2009 COM PROMESSAS DE MELHORIA NO PROJETO PARA O ANO DE 2010.

AGUARDEM AS FOTOS E TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS.

EXCURSÃO A GRUTA DE MAQUINÉ E CORDISBURGO

NO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2009, SEGUNDA-FEIRA, AS TURMAS 1MA E 1MB IRÃO À GRUTA DE MAQUINÉ E CORDISBURGO.

VAI SER UMA VIAGEM MUITO AGRADÁVEL.

A PROFESSORA ELISA MARIA, DE QUÍMICA, E O PROFESSOR LUCIANO, DE GEOGRAFIA, SERÃO OS COORDENADORES DA VIAGEM.

APROVEITEM E BOA VIAGEM.

SEGUNDO SEMESTRE CHEGA COM MUITAS SURPRESAS! UMA DELAS É A VISITA À GRUTA DE MAQUINÉ E À CIDADE DE CORDISBURGO!

'Ele sabia - para isso qualquer um tinha chance - que Cordisburgo era o lugar mais formoso, devido ao ar e ao céu , e pelo arranjo que Deus caprichara em seus morros e suas vargens; por isso mesmo, lá de primeiro se chamara Vista Alegre ... O céu não tinha fim, e as serras se estiraram, sob o esbaldado azule enormes nuvens oceanosas.' Guimarães Rosa

(Foto: Gruta de Maquiné)

O grande atrativo de Cordisburgo é a Gruta do Maquiné , que recebeu a classificação três estrelas, a mais alta do gênero em todo o mundo. O cientista dinamarquês, Peter Lund, que encontrou a gruta, em 1835, assim a descreveu: 'nunca meus olhos viram coisa tão bela e magnífica nos domínios da natureza e da arte'. E isso foi dito sem que Lund tivesse a chance de ver seus contornos e seus belos espeleotemas sob a iluminação especial que nela existe hoje. Passarelas possibilitam a exploração segura de sete salões e todo o percurso é acompanhado por guia local.

Cordisburgo é também conhecida como a terra natal do escritor João Guimarães Rosa , autor de obras-primas como Sagarana e Grande Sertão Veredas. A homenagem da cidade ao importante escritor fica por conta do Museu Casa Guimarães Rosa, uma edificação do século XIX, onde o autor passou parte de sua infância. Lá é possível apreciar fotos, documentos e variados textos produzidos pelo grande mestre.

A cidade, além de possuir outras grutas como a Morena e a do Salitre, proporciona boas caminhadas em lugares cercados por poços e lagos como o Poço Azul e a Lagoa Jaime Diniz.

A história de Cordisburgo tem seu início com o Padre João de Santo Antônio. Nascido em 1824, no distrito de Morro Vermelho, Caeté, estudou e ordenou-se no seminário de Mariana, onde exerceu o magistério. Ali, Padre João se tornou um grande devoto do Sagrado Coração de Jesus, devoção essa difundida em Minas Gerais pelo primeiro bispo da Capitania das Minas, D.Frei Manuel da Cruz.

Designado missionário por D. Viçoso, Padre João de Santo Antônio percorreu quase toda Minas Gerais, de 1860 a 1880 .No início da década de 80, comprou a Fazenda do Melo por dois contos de réis. Era um desejo antigo do padre ter um local onde pudesse dedicar e exercitar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. “Aos 21 de agosto de 1883, vim dar começo à fundação da povoação da Vista Alegre, começando por edificar uma capela ao patriarca São José...” Essa capela é que deu origem à cidade de Cordisburgo, pois, ao seu redor, Padre João foi distribuindo os lotes. Em 1884 a capela já estava pronta e uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, vinda da França, chegou ao local que passa a ser conhecido por Coração de Jesus da Vista Alegre.

Em 1885 era a vez de dar início à construção da Matriz, que foi inaugurada em 1894 pelo primeiro arcebispo de Mariana, D. Silvério Gomes Pimenta. Padre João, então com setenta anos, pode, com regozijo, ver seu sonho realizado. Dez anos após, a Diocese de Diamantina recebeu como doação de Padre João de Santo Antônio 40 alqueires de terra. Depois, se recolheu à comunidade de Macaúbas, em Santa Luzia, onde faleceu. Nessa época (junho de 1890), já tinha sido criado o distrito com nome de Cordisburgo da Vista Alegre e a localidade já possuía uma estação telegráfica.

A estação central foi inaugurada em 1904 e, em 1917, os franciscanos assumiram a responsabilidade da paróquia.

Pelo decreto-lei nº 148, foi criado, em 1938, o município de Cordisburgo. O nome Cordisburgo é uma palavra híbrida formada por cordis do latim, coração e burgo, do alemão, cidade. Daí o significado – Cidade do Coração.

ADJETIVO PÁTRIO: Cordisburguense.

A segunda viagem foi um sucesso. Vejam as novidades!

Agradecimentos à Professora Márcia (História) e à Soraia (Biblioteca). A viagem a Ouro Preto e Mariana ficou ainda melhor com a presença de vocês. Muito obrigado!

Segundo semestre tem mais surpresas. Ainda não colocamos todas as fotos. Aguardem!

Fotos de Mariana e Ouro Preto - Segunda viagem - Turma 2ME

"Todos os sonhos barrocos deslizando pela pedra..."

Cecília Meirelles

Ouro Preto fascina a todos que a conhecem, visitantes, artistas ou poetas... É um misto de prazer, ternura, felicidade e reminiscências dos tempos de outrora.
Dirceu caminha apressado,

Vai em direção ao chafariz,

Onde Marília, seu doce pecado,

O espera tão feliz.
Ouro Preto, cidade cuja história mergulha no passado, nos primórdios do Barroco Mineiro, é o ponto de encontro dos que amam e dos que sonham.
Na manhã fria e sonolenta,

Surge em meio à bruma,

O frontispício lavrado em pedra-sabão

Da igreja setecentista.
A imaginação se solta em todas as esquinas e ladeiras da antiga Vila Rica... basta se deixar levar. É como sonhar acordado!
A noite estava linda!

A luz suave do luar

Pairava pela cidade,

Iluminando o casario secular.
Ah, Ouro Preto dos meus devaneios, das minhas andanças, das minhas recordações!
(Arnaldo Poesia)

Agradecimentos aos professores colaboradores

Agradecemos a ajuda e presença carinhosa nas viagens dos seguintes professores:

Elisa Maria Lopes de Oliveira (Química), Ilíada Terezinha Andrade D. de Freitas (Secretária), Caroline Craveiro (Geografia e Apoio Pedagógico), Maria Flávia Horta Barbosa (Diretora), José Geraldo Oliveira (Secretaria) e esposa.


Agradecemos também o apoio e presença dedicada dos seguintes alunos monitores:
Izabela Cristina Carreira (1MA), Thaís Cláudia Silva (3MI), Artur Macedo Pedrosa (2NH e estagiário de Informática), Poliana Regina Alves (1MB), Ana Flávia da Silva Araújo (ex-aluna da escola, irmã da Thaís e amiga da escola), Larissa Andreza França Silva (2ME) e Ingrid Isabela Gonçalves da Silva (2ME), Rafaela D'Ávila Silva Paradela (2MF), Priscila G. Monteiro (3MJ), Manuela Tomich Horta Silva (3MI), Gabriela Viana de Oliveira Lima (3MI), Rubens de Oliveira Ribeiro (3MI), Deborah Luiza Baraviera dos Santos (3MI) e Fernanda Menezes Costa (3MI).

Registramos também a presença em nossas viagens do Alcir Alcimar Gonçalves (músico e amigo da escola) que nos alegrou com música e cantos durante a viagem; e da Jandna Maria B. Pinto Oliveira (esposa do José Geraldo, da Secretaria).

Se eu esqueci de alguém, por favor, lembrem-me!

Nas próximas viagens, mais presenças amigas e benvindas!

Aguardem!

SEGUNDA VIAGEM - DESTINO: MARIANA E OURO PRETO

PRIMEIRA VIAGEM: SÃO JOÃO DEL REI E TIRADENTES

SEGUNDA VIAGEM: MARIANA E OURO PRETO

QUANTAS NOVIDADES E QUANTO APRENDIZADO!

VAMOS MONTAR O MURAL NA ESCOLA, PUBLICAR AS FOTOS NO BLOG E EDITAR O CURTA-METRAGEM REALIZADO NA CIDADE DE TIRADENTES. OS ALUNOS DA 3MI FIZERAM AS FILMAGENS E BREVE VEREMOS O CURTA-METRAGEM BASEADO NO CONTO "VENHA VER O PÔR-DO-SOL", DE LYGIA FAGUNDES TELLES, QUE ESTÁ NO LIVRO "ANTES DO BAILE VERDE", DO VESTIBULAR A UFMG/2009.

ESTAMOS CHEIOS DE NOVIDADES PARA PARTILHAR.

ALGUNS ALUNOS FIZERAM FOTOS DIGNAS DE PROFISSIONAIS. VALE A PENA CONFERIR.

O olhar dos alunos - Foto 2

O olhar atento ao passado,
de olho no futuro,
entre palmeiras imperiais.
São João Del Rei,
cidades do sinos,
preserva riquezas
históricas e culturais.

O olhar dos alunos - fotos

Durante a viagem é tanta coisa para se ver.
O olhar, a ideia, a máquina:

fotografo,

fotogato.

A Palavra Minas - Carlos Drummond de Andrade

"Minas é uma palavra montanhosa." (Madu)


Minas não é palavra montanhosa.
É palavra abissal. Minas é dentro e
fundo.

As montanhas escondem o que é Minas.
No alto mais celeste, subterrânea,
é galeria vertical varando o ferro
para chegar ninguém sabe onde.

Ninguém sabe Minas. A pedra
o buriti
a carranca
o nevoeiro
o raio
selam a verdade primeira, sepultada
em eras geológicas de sonho.

Só mineiros sabem. E não dizem
nem a si mesmos o irrevelável segredo
chamado Minas.

In: "As impurezas do branco". In: Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.433.